quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A geografia de Khazad-dûm

O Portão Oeste
Elas eram feitas de Ithildin, que somente refletiam a luz da lua e das estrelas. Ithildin foi criada pelos elfos a partir do Mithril, e nas portas em questão, quando a lua estava cheia, linhas finas e prateadas apareceriam, delineando a porta secreta. Os desenhos no arco foram feitos por Celebrimbor, e mostravam um martelo e uma bigorna (emblemas de Durin), uma coroa e sete estrelas, duas árvores encimadas por luas crescentes e uma única estrela, a Estrela da Casa de Fëanor, de quem Celebrimbor era neto. As inscrições eram, em Élfico-cinzento, "Ennin Durin aran Moria. Pedo mellon a mino", "As Portas de Durin, Rei de Moria. Fale, amigo, e entre." A senha para que os portões se abrissem era Mellon, Amigo.
Pouco depois de a Comitiva do Anel ter atravessado os portões, o Vigia na Água, uma criatura com tentáculos, atacou a Comitiva e derrubou dois grandes Azevinhos que cresciam ao lado das portas, bloqueando a passagem, e também empilhou rochas na frente dos portões. No filme O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson, o Vigia destrói os Portões inteiros.

Câmara de Mazarbul
Era a Câmara dos Registros, na qual se encontrava o túmulo de Balin. Lá havia uma nesga de luz do sol que entrava e batia diretamente sobre a tumba. Duas portas de pedra levavam à câmara. Numa das muitas reentrâncias feitas na parede encontrou-se o Livro de Mazarbul, que continha alguns detalhes sobre um ataque de orcs a Khazad-dûm. Nessa câmara houve uma luta entre um bando de orcs de Moria e um troll das cavernas. Foi lá também que Gandalf deu sua primeira investida contra o Balrog.

A Ponte de Durin
A Ponte de Khazad-dûm era uma ponte estreita de pedra que atravessava uma fenda e levava até próximo aos Portões Leste de Moria, e foi feita para guardá-los. Era muito útil por seu grande poder de defesa, já que, sendo muito estreita, obrigava quem quisesse atravessá-la a passar em fila indiana, expondo os passantes às flechadas dos Anões.
No primeiro volume do Senhor dos Anéis, a Sociedade do Anel, a Comitiva, que passava por Moria, é obrigada a atravessar a ponte, mas lá eles encontraram a Ruína de Durin. Gandalf então o desafiou (veja a relação entre Gandalf, um Istar, e os Balrogs no artigo Maiar). Durante a luta, Gandalf quebrou a parte da ponte em que estava o Balrog.

A Escada Interminável
A Escada Interminável seguia da mais baixa masmorra de Moria até a Torre de Durin, no pico de Celebdil. Essa escada era legendária para os Anões, e muitos nem sequer acreditavam em sua existência, mas Gandalf confirmou isso a Gimli, ao recontar sua luta com o Balrog, que encontrou seu fim na Torre de Durin. Essa torre foi destruída. A altura é incalculável, mas Gandalf afirma a Gimli ter escalado muitos milhares de degraus em espiral.
No livro Eragon, de Christopher Paolini há uma estrutura semelhante chamada Vol Turin, traduzida como A Escadaria Interminável

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