O nome
Mordor significa "terra escura" na linguagem inventada por Tolkien, Sindarin. O prefixo "mor" (escuro) também aparece em Moria. "Dor" (terra) também aparece em Gondor (terra de pedra) e Doriath (terra gradeada).
Uma etimologia proposta fora do contexto da Terra Média é a palavra em Inglês arcaico morthor, que significa "pecado mortal" ou "assassino" (é a palavra ancestral de "murder", assassino em Inglês). Não é incomum ver os nomes na ficção de Tolkien terem significados de relevância em várias línguas, tanto inventadas por Tolkien como outras.
Mordor é também um nome citado em algumas mitologias Nórdicas, referindo-se a um local aonde os seus cidadãos praticam o mal sem o saber, sendo esse mal imposto a eles pela sociedade criada à muito com esse propósito, o que se enquadra na perfeição com Mordor de Tolkien.
No Atlas da Terra Média, Karen Wynn Fonstad assume que as terras de Mordor, Khand, e Rhûn ficavam aonde Mar de Helcar tivera sido, que que o Mar de Rhûn e o Mar de Núrnen seriam o que sobrara desde lá. No entanto, o atlas foi publicado antes dos Povos da Terra Média, aonde se descrobre que o Mar de Rhûn e Mordor já existiam na Primeira Era.
[editar] Primeira Era
Esse reino fora fundado por Durin, o Imortal muito antes da criação do Sol e da Lua. Durin havia despertado no Monte Gundabad não muito depois dos Elfos, e foi o mais velho dos Sete Pais dos Anões, tendo grande proeminência entre eles.
Do Monte Gundabad, o clã de Durin foi para o sul sob ataque de orcs de Morgoth, e Durin encontrou um vale sobre o qual se erguiam três montanhas cintilantes de neve, e no qual havia várias pequenas cachoeiras que desaguavam num lago ovalado, que parecia mágico: "Lá brilhavam estrelas como jóias nas profundezas, muito embora o sol brilhasse no céu". Durin então nomeou o lago de Kheled-zarâm, o Lago-espelho. Os três picos que sombreavam o lago eram Barazinbar, ou Caradhras, Zirakzigil, ou Celebdil e Bundushathûr, ou Fanuidhol.
Os descendentes de Durin ergueram um monolito cheio de runas no exato lugar em que ele havia primeiramente contemplado o Lago-espelho, e, mesmo que as runas tivessem sido apagadas pelo tempo, a influência de Durin, o Imortal jamais foi esquecida. Moria cresceu em tamanho e população nos tempos de Durin, até que tornou-se o maior reino dos Anões, e isso se deu mesmo antes da Volta dos Noldor.
Depois da morte de Durin, a reputação de seu reino continuou a crescer, não apenas por ser seu povo descendente do mais velho dos Sete Pais dos Anões, nem pelo tamanho do reino, mas porque somente lá se encontrava Mithril, a Prata dos Anões, ou Prata Verdadeira, um metal muito mais caro e cobiçado que o ouro.
[editar] Segunda Era
Depois da destruição de Beleriand, muitos Anões das cidades arruinadas de Nogrod e Belegost se refugiaram em Khazad-dûm, aumentando ainda mais seu poderio, e junto com uma aliança com Humanos, os Anões venceram facilmente os Orcs, aumentando sua área de domínio.
Com a fundação do reino de Eregion a oeste de Moria, os Elfos e os Anões mantiveram relações amistosas. Inclusive muitos elfos auxiliaram no desenvolvimento dos salões de Khazad-dûm, tornando-a muito mais bela neste período. Celebrimbor (neto do elfo Noldorin Fëanor) e Narvi fizeram juntos os Portões Oeste. Essas portas permitiram que a Senhora-élfica Galadriel passasse para o leste de modo a consolidar seu reino, Lothlórien.
Os Portões Oeste e os Grandes Portões continuaram como os únicos conhecidos, mas se provaram úteis durante a Guerra dos Elfos e de Sauron, o Segundo Senhor do Escuro, na metade da Segunda Era: depois de vencer os elfos de Eregion, as hostes de Sauron foram surpreendidas por um ataque maciço de Anões de Khazad-dûm, que se retiraram para trás dos portões de Narvi quando seu propósito foi atingido. Depois disso, Sauron passou a odiar Khazad-dûm e atacá-la sempre que possível. Embora encontrasse grandiosa resistência, o povo de Durin passou a diminuir.
[editar] Terceira Era
Com a primeira derrota de Sauron Khazad-dûm pode de certa forma se recuperar, e somente 1300 anos depois os ataques de orcs recomeçaram. Mas o perigo de fora não era o maior: como as minas de Mithril mais superficiais haviam se esgotado, os Anões cavaram mais fundo, acabando por despertar um demônio de Morgoth, o Primeiro Senhor do Escuro: um Balrog. Esse balrog acabou matando o Rei Durin VI, e seu filho, Náin. Os Anões não conseguiram vencê-lo, e fugiram então para Erebor. Esse balrog ficou conhecido como A Ruína de Durin. Khazad-dûm ficou deserta, e os elfos aí a renomearam Moria. Os Orcs das Montanhas Nbulosas se alojaram lá, provavelmente por ordens de Sauron.
Muitos séculos depois, despachado de Erebor pelo Dragão Smaug, Thrór, herdeiro de Durin tentou recuperar Moria, mas foi assassinado pelo chefe Orc Azog. Houve uma Batalha, a Guerra dos Anões e Orcs, na qual Azog foi decapitado por Dáin II, Pé-de-ferro. No entanto, os Anões sofreram grandes perdas e não ousaram enfrentar a Ruína de Durin. Os Anões tiveram de queimar seus mortos já que não dispunham de criptas suficientes. Depois disso, Thrór, filho de Thráin II tentou recuperar as minas, mas Dáin o impediu e profetisou que um poder que não era dos anões deveria chegar antes que o povo de Durin pudesse retornar a Moria.
Perto do fim da Terceira Era, o Anão Balin trouxe alguns companheiros para tentar reabrir a cidade, mesmo contra o desejo do Rei. No início tudo deu certo, mas cinco anos depois os Orcs destruíram a cidade. O Rei Dáin foi por duas vezes visitado por mensageiros de Mordor, a mando de Sauron, que dizia devolver três dos Anéis dos Anões se ele ajudasse na procura do Um Anel.
A Sociedade do Anel passou pelos Portões de Narvi no ano 3019 da Terceira Era, e à essa epóca os Grandes Portões já estavam desmoronados. Uma grande parte do subterrâneo estava inundada e inacessível, e eles contavam que a maioria dos orcs já devesse ter sido morta durante a Batalha dos Cinco Exércitos, mas eles tiveram de enfrentar um grande número de orcs e um Troll, antes de encontrar com a própria Ruína de Durin, contra qual Gandalf lutou, e os dois, Balrog e Mago caíram no abismo. O resto da Sociedade conseguiu escapar, e Gandalf e a Ruína de Durin continuaram sua batalha épica longe de outros olhos, nas profundezas de Moria.
[editar] Quarta Era
Mesmo depois de seu exílio de Khazad-dûm, os Anões nunca deixaram de ansiar por seu reino, mesmo depois de mil anos terem passado. Com a morte do Balrog, a Ruína de Durin, o caminho estava livre para que eles a reconquistassem, e consta que em algum século da Quarta Era, Durin VII liderou seu povo de volta para seu reino, conseguindo recuperar algumas antigas riquezas da antes poderosíssima Khazad-dûm.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
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